quinta-feira, 2 de junho de 2016

Paleografia


Paleografia é a ciência da decifração dos manuscritos e tem por objetivo capacitar a leitura e transcrição de documentos e livros. Segundo Ana Regina Berwanger e João Eurípedes Franklin Leal, a paleografia “pode ser considerada arte ou ciência. É ciência na parte teórica . É arte na aplicação prática. Porém, acima de tudo, é uma técnica”. Técnica que exige talento e prática.

Porque precisamos de paleógrafos?

A leitura de documentos manuscritos torna-se um desafio no mundo contemporâneo, em que estamos acostumados a lidar com a circulação dos impressos e com o texto eletrônico.

Nos últimos anos, a paleografia assumiu uma importância imensa, não só dentro da universidade, mas na sociedade em geral. Ainda que a paleografia seja uma disciplina rigorosamente científica dentro das grades curriculares de alguns cursos, seu campo de ação tradicional se ampliou.

Como trabalha o paleógrafo?

É necessário que o paleógrafo (pessoa que se dedica a paleografia ou tem habilidade em leitura paleográfica) utilize critérios para fazer a leitura de manuscritos, a fim de produzir transcrições mais fidedignas possíveis. A paleografia decifra os sinais gráficos do texto (letras, números, abreviaturas, etc) ou seja, os caracteres extrínsecos do texto. No entanto, a paleografia constitui-se como ciência bastante relevante para a crítica textual, uma vez que auxilia na fixação da forma genuína de um texto para o que precisa-se decodificar a escrita em que seus testemunhos são lavrados (Cambraia, 2005, p. 23-24).

Para ler corretamente e transcrever o documento Ipsis litteris, como é o indicado, é preciso entender a lógica de produção desses manuscritos e sua sociedade. Ler, interpretar, contextualizar e refletir, é o que se espera do paleógrafo. O objetivo de se transcrever nas normas é padronizar as transcrições paleográficas, para uniformizar as mesmas e facilitar as pesquisas.






Fonte:www.glorias.com.br

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