segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Filme Django Livre

-O pensamento antes da guerra civil, sem novidade nenhuma era um pensamente muito preconceituoso, onde praticamente NENHUM negro era livre. Eles não tinham direitos, eram mal tratados, tratados como objeto, não tinham liberdade, os brancos faziam o que queriam com eles e sem se importar se eles estavam a favor ou contra! Hoje em dia os negros tem direitos, mas mesmo assim seria hipocrisia se falassemos que o racismo já não existe mais.
-No filme Django Livre, há inúmeras cenas que podemos perceber o racismo e o preconceito naquela época.Uma cena muito marcante, foi quando o personagem Calvin Candie, representado por Leonardo DiCaprio, demonstra que o cérebro de um escravo considerado inútil por ele, que possui risos que não costumam existir no cérebro de brancos.Essa cena nos mostra que eles achavam que o negro era diferente e rebaixado de todos os jeitos.
-Jamie Foxx representa o Django no filme Django livre, um filme bem polêmico pelo assunto q se trata e pela época em que se passa! Django era um negro escravo, q diferente de muitos, não aceitava a situação em que estava, e para ele, a cor da pele não importava, ele deveria ter os mesmos direitos que os brancos tinham, dessa forma, sempre lutava pelo que queria. Ao chegar em todos os lugares, olhas estranhos rolavam, pois, ele era um negro em cima de um cavalo, junto com um branco, e isso não era comum de ser ver, ele era um homem de honra que fez tudo o que fez pelos direitos dos negros, e também, para recuperar a sua esposa, que foram separados por seus respectivos "donos"! O filme passa uma imagem de um negro que luta pelo que quer, e nunca abaixa a cabeça, mesmo não estando no comando, sempre achava uma maneira de sair dos conflitos ali presentes e achava uma maneira de fazer aquilo que ele bem queria e julgava ser o certo.
-Samuel recebeu diversos prêmios por suas atuações cinematográficas, e atua em diversas mídias além de filmes: séries de televisão, e dublar videogames, etc. Samuel declarou que os filmes permitem-no "fazer coisas que via quando criança". No filme Django Livre, Samuel L. Jackson interpreta um "escravo", porém é tratado como um branco. Trabalhando na casa grande acaba tendo domínio de outros escravos. Em algumas cenas do filme conseguimos perceber  como Stephen se acha superior aos  outros escravos, assim sendo racista com sua própria raça. A partir dessas atitudes a impressão que temos nas cenas do filme é que ele acaba tendo vergonha da sua pele, ou seja, não querermos aceitar ser negro. O filme nos mostra que não são apenas brancos que são racistas, muitos negros também são.
 

sábado, 6 de agosto de 2016

Vantagens e desvantagens das olimpíadas 2016


Jogos olímpicos 2016

As olimpíadas Rio 2016 estão chegando! O Brasil está prestes a receber o mundo inteiro. Apesar de ser uma cidade repleta de coisas lindas, o Rio de Janeiro tem suas vantagens e desvantagens com a vinda das olimpíadas e querendo ou não mudará a imagem do país aos olhos do mundo inteiro.


Os pontos positivos que podemos perceber com este acontecimento são:

- A circulação da economia aumentará, pois com a vinda dos turistas, gastos serão obtidos por eles, assim circulando o comércio.
- O reforços de guardas militares espalhados pela cidade, porque é necessário com o aumento da população hospedada que mais guardas sejam orientados, assim dando mais segurança à todos.Segue
link da reportagem comentando sobre esse aumento.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2016/07/rio-recebe-300-novos-guardas-municipais-para-atuar-na-olimpiada.html
- O incentivo ao esporte.Com mais locais disponíveis para o esporte, as pessoas tem mais oportunidade, e acabam se interessando mais.
- A melhora dos meios de transporte.Junto com as olimpíadas, vieram mais meios de transportes para facilitar a locomoção dos turistas.Isso poderá também ajudar muitos trabalhadores da cidade.Um exemplo é o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que disponibilizará à população e aos visitantes uma alternativa de mobilidade urbana inovadora e moderna no Centro e na Zona Portuária, além de criar um sistema que integra o centro financeiro e o corredor cultural aos demais modais. O VLT vai facilitar e dar qualidade de acesso à toda região, abrindo caminho para a valorização imobiliária e estímulo aos negócios
- Mais empregos dentro do Parque Olímpico.Com a construção do Parque Olímpico, foram necessários mais trabalhadores.Assim dando oportunidade à mais pessoas.
- Valorização dos atletas.Muitos esportes não são muito conhecidos, assim não dando muito valor aos atletas de tal esporte.As olimpíadas abrirão portas para que os esportes fiquem mais conhecidos, aumentando a chance de conhecer e valorizar mais atletas
- Mais hospedagem na cidade do Rio de Janeiro.Foi necessário criar mais hotéis para hospedar os
turistas, assim dando mais oportunidade para conhecerem a cidade
- A beneficiação dos atletas deficientes, com as Paralimpíadas
Mas claro que também há desvantagens, pois muito dinheiro foi utilizado para a realização das olimpíadas e quando acabarem, problemas virão, como por exemplo:

- Os impostos irão aumentar, para recompensar os gastos
- O dinheiro poderia ser utilizado com pessoas necessitadas
-Pessoas tiveram suas moradias retiradas para mais espaço para as construções para as olimpíadas
- Aumentarão os riscos de assaltos, pois os ladrões usarão essa oportunidade para aproveitar dos turistas.
- A poluição da lagoa Rodrigo de Freitas que prejudicará a saúde dos atletas.
- Com mais pessoas na cidade, aumentará a quantidade de lixo, assim causando mais poluição para a cidade.

Com isso podemos ver que temos presentes coisas boas e ruins que as Olimpiadas trouxeram.Depois de ler isso, você acha que isso foi bom para o país?
Se você se interessou pelo assunto pode ver mais com esses vídeos:





Espero que tenha formado uma opinião!Obrigada pela atenção!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Surgimento do socialismo

No final da primeira metade do século XIX, diversos movimentos contra as monarquias nacionais contaram com a participação do operariado de diferentes países. Por meio da derrubada desses regimes absolutistas, a figura do trabalhador representava as contradições e os anseios de um grupo social subordinado ao interesse daqueles que concentravam extenso poder econômico em mãos. Foi nesse período em que novas doutrinas socialistas ofereceram uma nova perspectiva sobre a sociedade capitalista e a condição do trabalhador contemporâneo.

Lançando a obra “Manifesto Comunista”, Karl Marx e Friedrich Engels inauguraram um conceito fundado na ideia de que, ao longo da História, as sociedades foram marcadas pelo conflito de classes. Dessa maneira, a sociedade industrial dividia-se em dois grupos principais: de um lado a burguesia, detentora dos meios de produção (máquinas, fábricas e terras); e do outro o proletariado, que vendia sua força de trabalho ao burguês em troca de um salário que o sustentasse.

Na perspectiva desses pensadores, a oposição de interesses dessas classes representava um tipo de antagonismo que, ao longo da trajetória das civilizações, configurou-se de diferentes formas. Essa luta de classes era originada pelas condições em que as riquezas eram distribuídas entre os homens. Essas formas de distribuição formavam a teoria do materialismo histórico que, em suma, defendia que as maneiras de pensar e agir eram determinadas pelas condições materiais de uma sociedade.

No caso da sociedade capitalista, os operários viviam em constante situação penosa, pois a burguesia organizava meios para que os trabalhadores permanecessem em uma situação excludente. Por meio da teoria da mais-valia, Marx e Engels, demonstraram que os trabalhadores não recebiam um pagamento equivalente ao valor das riquezas por eles produzido. Isso seria possível devido o monopólio dos bens de produção exercido pela burguesia e pela alienação dos trabalhadores que, por meio da especialização de seu trabalho, não sabiam ao certo o valor da riqueza que produziam.

Mesmo assinalando todas as desigualdades e problemas do mundo capitalista, a teoria marxista propôs uma solução a essa situação injusta. Estudando as transformações da história, o marxismo percebeu uma relação dialética (transformadora) entre os homens. A partir daí, a instabilidade do mundo capitalista e a piora das condições do proletário abriu portas para o surgimento de ideias novas e contrárias à realidade vigente. Os trabalhadores tomaram consciência de sua situação e, por conseguinte, buscaram meios para que as diferenças que os afastavam da burguesia fossem de alguma forma superadas.

Segundo o marxismo, a luta dos trabalhadores deveria mover-se em direção da tomada do poder político. Assumindo as instituições políticas, a chamada ditadura do proletariado deveria extinguir as condições de privilégio e dominação criadas pela burguesia. Instituindo um governo socialista, as desigualdades e as classes sociais deveriam ser abolidas. Os meios de produção deveriam ficar nas mãos do Estado e toda riqueza deveria ser igualitariamente dividida.

Com isso, as distinções entre os homens perderiam o seu espaço. A propriedade privada, as classes sociais e, por fim, o Estado finalmente desapareceriam. A ditadura do proletariado não seria mais necessária, pois a sociedade comunista não veria sentido em nenhuma forma de poder instituído. Os indivíduos alcançariam a felicidade exercendo o trabalho que melhor lhe conviesse e, por ele, receberiam um salário capaz de prover o seu sustento.

Antevendo a reprodução e internacionalização de todas as mazelas do mundo capitalista, Marx defendeu a imediata união dos trabalhadores rumo ao conjunto de transformações necessárias para o início dessa revolução. Por isso, enxergou na união do proletariado o mais poderoso instrumento pelo qual, finalmente, as desigualdades do capitalismo pudessem ser superadas. É por isso que, a mais célebre frase do Manifesto Comunista profere: “Trabalhadores do mundo, uni-vos!”.

Com o legado científico deixado por Marx e Engels, o socialismo passou a configurar uma nova forma de enxergar a condição do homem e sua história. Por meio de suas propostas, novos movimentos e pensadores deram continuidade ao desenvolvimento de diversas teorias de influência marxista. Ainda hoje, podemos nos deparar com partidos e movimentos que lutam, cada um a seu modo, pelas ideias um dia elaboradas por esses dois teóricos.


Fonte:www.brasilescola.uol.com.br

Brasil colônia de Portugal

Ciclo do pau-brasil (1500 a 1530)

- Chegada dos portugueses ao Brasil em 22 de abril de 1500.

- Portugueses começam a extrair o pau-Brasil da região litorânea, usando mão-de-obra indígena. A madeira era comercializada na Europa.

- Os portugueses construíram feitorias no litoral para servirem de armazéns de madeira.

- Nesta fase os portugueses não se fixaram, vinham apenas para explorar a pau-Brasil e retornavam.

- Época marcada por ataques estrangeiros (ingleses, franceses e holandeses) à costa brasileira.

Ciclo do açúcar (1530 até século XVII)

- Em 1530 chega ao Brasil a expedição de Martim Afonso de Souza com objetivo de dar início a colonização do Brasil e iniciar o cultivo da cana-de-açúcar.

- A região Nordeste é escolhida para o cultivo da cana-de-açúcar em função do solo e clima favoráveis.

- Em 1534 a Coroa portuguesa cria o sistema de Capitanias Hereditárias para dividir o território brasileiro, facilitando a administração. O sistema fracassou e foi extinto em 1759.

- Em 1549 foi criado pela coroa portuguesa o Governo-Geral, que era uma representação do rei português no Brasil, com a função de administrar a colônia.

- A capital do Brasil é estabelecida em Salvador. A região nordeste torna-se a mais próspera do Brasil em função da economia impulsionada pela produção e comércio do açúcar.

- Nos engenhos de açúcar do Nordeste é usada a mão-de-obra  escrava de origem africana.

- Invasão holandesa no Brasil entre os anos de 1630 e 1654, com a administração de Maurício de Nassau.

- Nos séculos XVI e XVII, os bandeirantes começam a explorar o interior do Brasil em busca de índios, escravos fugitivos e metais preciosos. Com isso, ampliam as fronteiras do Brasil além do Tratado de Tordesilhas.

Ciclo do ouro (século XVIII)

- Em meados do século XVIII começam a serem descobertas as primeiras minas de ouro na região de Minas Gerais.

- O centro econômico desloca-se para a região Sudeste.

- A mão-de-obra nas minas, assim como nos engenhos, continua sendo a escrava de origem africana.

- A Coroa Portuguesa cria uma série de impostos e taxas para lucrar com a exploração do ouro no Brasil. Entre os principais impostos estava o quinto.

- Grande crescimento das cidades na região das minas, com grande urbanização, geração de
empregos e desenvolvimento econômico.


- A capital é transferida para a cidade do Rio de Janeiro.

- No campo artístico destaque para o Barroco Mineiro e seu principal representante: Aleijadinho.





Fonte:www.historiadobrasil.net

quinta-feira, 9 de junho de 2016

curiosidades sobre Dom Pedro II

1. Foi o primeiro monarca brasileiro. Ele nasceu às 2h30 da madrugada de 2 de dezembro de 1825, no Rio de Janeiro. Media 58 centímetros. Ficou órfão de mãe com apenas um ano, órfão de pai aos 10 e virou imperador aos 14.

2. Ganhou um nome um pouquinho menor do que o de seu pai: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.

3. Após a morte de sua mãe, Pedro passou a receber os cuidados de Marianna Carlota de Verna Magalhães, suíça que tinha sido sua ama-de-leite. O garoto a apelidou de Dadama.

4. Ninguém ficou tanto tempo no poder quanto Pedro II. Ele reinou de 1840 a 1889. Quem chegou mais perto foi o presidente Getúlio Vargas, com 18 anos.

5. Quando d. Pedro I abdicou o trono brasileiro para seu filho, ainda criança, o Brasil foi governado pela chamada Regência Trina, composta por Bráulio Muniz, Costa Carvalho e Francisco de Lima e Silva (pai de Duque de Caxias).

6. A maioridade do príncipe Pedro II gerou uma grave questão política. Em maio de 1840, quando tinha apenas 14 anos, o Senado rejeitou por 18 a 16 votos a antecipação de sua maioridade, afinal decretada em julho do mesmo ano.

7. As pedras preciosas da coroa de Pedro I foram usadas na de seu filho. A coroa de Pedro II pesava 1,7 quilo. De ouro cinzelado, era enfeitada com 639 brilhantes de Minas Gerais e 77 pérolas.

8. Como o jovem imperador precisava se casar, de preferência, com alguém da realeza europeia, encontraram uma princesa disponível em Nápoles. D. Pedro ficou radiante com o retrato da jovem Teresa Cristina, mas teve de esperar mais de um ano até a sua chegada, no dia 3 de setembro de 1843. Aos 17 anos, Pedro estava louco para conhecer a mulher com quem já se casara por procuração. Às 6 horas da tarde, o navio aportou com a princesa na Baía de Guanabara. Segundo o protocolo, ela só desembarcaria no dia seguinte, mas d. Pedro resolveu subir no barco na mesma noite. Teresa Cristina fora avisada às pressas e já estava no convés quando o imperador chegou. Foi a maior decepção para Pedro. Ela era baixa (quase uma anã), gorda e mancava. D. Pedro fez um cumprimento de boas vindas, disse "até amanhã" e voltou para o palácio.

9. O casal teve quatro filhos: Afonso, Isabel, Leopoldina e Pedro. O nome da Princesa Isabel era mais curtinho: Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança. A Condessa de Barral foi amante de Dom Pedro II.

10. Em 1876, o imperador fez uma viagem de um ano e meio para o Oriente Médio. Os jornalistas da época falavam que ele tinha a "doença da mala".


Fonte: http://guiadoscuriosos.com.br

Curiosidades sobre a vinda da família real

Quando a noticia de que o principe-regente e sua comitiva desembarcariam no dia seguinte no Rio de Janeiro chegou ao ouvido dos cariocas, este povo iniciou uma festa que só termino no outro dia. Naquela noite, ninguém na cidade dormiu.
As festas da vinda da família real portuguesa foram prolongadas durante 9 dias e 9 noites.
A viagem da corte portuguesa para o Brasil atrasou cerca de 40 horas, pois no dia 28, data que estava prevista a saída das naus do porto de Lisboa, o rio Tejo, passagem obrigatória para chegar ao Oceano Atlântico, encontrava-se em condições impossíveis para navegação.
Durante os 57 dias de viagem até o Brasil, a nau Afonso de Albuquerque, além de sofrer com a falta de alimentos e de água, passou por um surto de piolhos. Todas as pirucas dos nobres foram lançadas ao mar, e todas as tripulantes desta nau, inclusive a dona Carlota Joaquina, tiveram que raspar e untar suas cabeças com banha de porco.
Quando as mulheres portuguesas chegaram ao Brasil com suas cabeças raspadas usando turbantes, as cariocas pensaram que esta era a ultima moda na Europa e, então, rasparam suas cabeças também.
Com medo de encaram um povo desconhecido e como a nau do príncipe-regente ainda não havia chegado ao Rio de Janeiro, os tripulantes da nau Princesa do Brasil, entre eles as duas irmãs da rainha D. Maria I, já muito velhas, não desembarcaram e permaneceram no navio durante 30 dias a espera de D. João.
Quando a família real chegou ao Rio de Janeiro não encontrou numero suficiente de alojamentos disponíveis para abrigar as 15 mil pessoas que vieram de Portugal. O príncipe-regente, então, decretou que as melhores casas da cidade fossem cedidas àqueles que não possuíam casa ainda. A casa que fosse solicitada seria carimbada na porta com as iniciais PR (Príncipe-Regente), mas que pelo povo ficaram conhecidas como “Ponha-se na rua".
A Real Biblioteca portuguesa, antes da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil, possuía um incrível acervo com cerca de 60000 volumes. Ela era vinte vezes maior do que o da Biblioteca Thomas Jefferson em Washington, que é, hoje, a maior biblioteca do mundo. Porém, todo este acervo foi esquecido no porto de Lisboa no momento da “fuga” para o Brasil, mas parte deste, dois anos depois, seria enviada para o Rio de Janeiro

Fonte:http://familiarealti2008.blogspot.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Paleografia


Paleografia é a ciência da decifração dos manuscritos e tem por objetivo capacitar a leitura e transcrição de documentos e livros. Segundo Ana Regina Berwanger e João Eurípedes Franklin Leal, a paleografia “pode ser considerada arte ou ciência. É ciência na parte teórica . É arte na aplicação prática. Porém, acima de tudo, é uma técnica”. Técnica que exige talento e prática.

Porque precisamos de paleógrafos?

A leitura de documentos manuscritos torna-se um desafio no mundo contemporâneo, em que estamos acostumados a lidar com a circulação dos impressos e com o texto eletrônico.

Nos últimos anos, a paleografia assumiu uma importância imensa, não só dentro da universidade, mas na sociedade em geral. Ainda que a paleografia seja uma disciplina rigorosamente científica dentro das grades curriculares de alguns cursos, seu campo de ação tradicional se ampliou.

Como trabalha o paleógrafo?

É necessário que o paleógrafo (pessoa que se dedica a paleografia ou tem habilidade em leitura paleográfica) utilize critérios para fazer a leitura de manuscritos, a fim de produzir transcrições mais fidedignas possíveis. A paleografia decifra os sinais gráficos do texto (letras, números, abreviaturas, etc) ou seja, os caracteres extrínsecos do texto. No entanto, a paleografia constitui-se como ciência bastante relevante para a crítica textual, uma vez que auxilia na fixação da forma genuína de um texto para o que precisa-se decodificar a escrita em que seus testemunhos são lavrados (Cambraia, 2005, p. 23-24).

Para ler corretamente e transcrever o documento Ipsis litteris, como é o indicado, é preciso entender a lógica de produção desses manuscritos e sua sociedade. Ler, interpretar, contextualizar e refletir, é o que se espera do paleógrafo. O objetivo de se transcrever nas normas é padronizar as transcrições paleográficas, para uniformizar as mesmas e facilitar as pesquisas.






Fonte:www.glorias.com.br